segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO




Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Desse modo, deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno, as duas atividades se explicam e se complementam; os participantes são sujeitos e não objetos um do outro.
                                                                       ( Paulo Freire - Pedagogia da Autonomia )

O EDUCADOR COMPROMETIDO COM SUA PROPOSTA




O educador comprometido com sua proposta de educação deve afirmar a rigorosidade do método com o qual trabalha, tendo clareza em seus objetivos e com um discurso que não pode ser diferente da prática. A educação democrática não pode usar o método transferidor, não pode limitar o ensino à transferência de conteúdos verificada na definição de educação bancária. Uma das principais obrigações é o ensinar a pensar certo o que não quer dizer que o ensinado vai ser o que o professor tem como certo, como sua verdade, mas sim, dialogar sobre essas possíveis verdades. Tanto educador quanto educando devem ser sujeitos na construção do conhecimento. “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. Educador e educando devem negar a passividade, o “depósito” de conteúdos em um “recipiente vazio”. Educar é substantivamente formar.
                                                                          ( Paulo Freire - Pedagogia da Educação)

RISCOS DA INTERNETE


RISCOS DA INTERNETE

Internet não é mais novidade, presenciamos um momento de transição, cuja sociedade se torna cada vez mais conectada e as crianças e adolescentes integram uma geração digital, onde o conhecimento tem valor significativo. Com o progresso é normal que pais e educadores busquem novas formas de integração. O fato é que a tecnologia mudou muita coisa em nossas vidas.
Por isso que a situação é preocupante quando o assunto é criança e internet ou mesmo adolescente e internet, pois nem mesmo os adultos estão preparados. Vejo acontecer com frequência à falta de preparo dos pais e dos educadores para lidar com as questões que envolvem a internet, pois, infelizmente, muitos ainda passam a impressão de que se trata de um espaço além da vida, sem limites, sem regras e sem legislação. Mas, afirmo com veemência: somos responsáveis por todo e qualquer ato, seja culposo ou doloso, ou melhor, tenha sido com intenção ou não.Tem sido cada vez mais frequente os incidentes envolvendo crianças e adolescentes e, consequentemente, a responsabilização dos pais ou responsáveis na esfera civil, que chegam a ter que indenizar a outra parte, além da responsabilização do adolescente pela Vara da Infância e da Juventude. Mas falaremos em tópico específico sobre este assunto.

O fato é que se as escolas, educadores e pais dessa garotada, não assumirem o papel de orientar, mas de forma continuada (afinal educação acontece durante toda a vida), teremos no futuro sérios problemas. Temos sim que ser exemplos, não me refiro aos educadores, neste sentido, mas a todas as pessoas, sejam de que profissão for. O pai deve dar um bom exemplo para o filho e não achar bonito o filho publicar fotos na internet, de coleguinhas da escola. Portanto, às vezes me pergunto, onde está a ética das pessoas? Até onde me lembro a ética traz em sua essência valores da sociedade inerentes à determinada época. Assim, acontece com a privacidade, por exemplo, já que, na idade média, as pessoas tinham outro conceito e dimensão de privacidade (aliás, hoje temos muito mais privacidade do que naquela época).
É importante que conheçamos um pouco sobre responsabilidade legal e sobre os riscos mais comuns e sua prevenção.